Pecuária em alta e agricultura em queda no PIB do agronegócio de julho
O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio brasileiro cresceu 0,13% em julho, acumulando aumento de 3,31% nos sete primeiros meses de 2013. A estimativa é do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, com o apoio financeiro da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). De acordo com a entidade, ?o crescimento em julho foi limitado pelo recuo no setor agrícola (0,32%), já que houve alta de 1,2% no pecuário. Em termos acumulados, o resultado é positivo tanto para a agricultura quanto para pecuária, com elevações de 1,82% e 6,91%, respectivamente, em 2013?. O destaque positivo segue sendo o desempenho do segmento primário do agronegócio, acumulando alta de 6,54% em 2013, sendo 9,44% referentes à pecuária básica e 4,47%, à agricultura. O cálculo do PIB do agronegócio é feito pela ótica do valor adicionado, a preços de mercado, computando-se os impostos indiretos líquidos de subsídios. A quantificação dessa medida reflete a evolução do setor em termos de renda real, a qual se destina à remuneração dos fatores de produção: trabalho (salários e equivalentes), capital físico (juros e depreciação), terra (aluguel e juros) e lucros. Considera-se, portanto, no cômputo do PIB do agronegócio tanto o crescimento do volume produzido como dos preços, já descontada a inflação. Segundo o ?Relatório PIB Agro ? Brasil?, o ?agronegócio é entendido como a soma de quatro segmentos: (a) insumos para a agropecuária, (b) produção agropecuária básica ou, como também é chamada, primária ou ?dentro da porteira?, (c) agroindústria (processamento) e (d) distribuição. A análise desse conjunto de segmentos é feita para o setor agrícola (vegetal) e para o pecuário (animal). Ao serem somados, com as devidas ponderações, obtém-se a análise do agronegócio?.