Nova prorrogação para importação de trigo sem imposto ampliou o conflito entre o setor produtivo e o governo. Mais 600 mil toneladas poderão ser importadas, da América do Norte ou da Europa, sem custo adicional de 10%. O governo tenta amenizar reajus

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Os produtores de Mato Grosso estão inquietos em relação às escolhas para a segunda safra. Poucos se arriscaram a comprar os insumos para o plantio do milho, mostrando que a tendência é pela redução da área desta cultura. Por uma questão de viabilidade econômica, os produtores vão optar pela soja devido, mas há restrições agronômicas de não ter rotativa de cultura. O presidente da Associação de Produtores de Soja (Aprosoja), Carlos Fávaro, diz que possível Mato Grosso plantar cerca de um milhão de hectares de soja na safrinha, ao invés do milho, como é feito tradicionalmente. “Não dá para abrir mão de fazer a segunda safra, o produtor tem essa estrutura e precisar fazer. Mas, se na teoria o problema está na soja em cima de soja, também é essa cultura a única que dá viabilidade econômica, inclusive para combater a praga da vez, a helicoverpa. Então não é de todo mal essa opção, mas é preciso atenção?.O resultado da safra passada do milho ficou aquém do esperado e gerou estoques aos produtores. Há pelo menos dois anos, o produtor tem investido em alta tecnologia no milho, o que fez a produção saltar de 7 milhões para 22 milhões de toneladas. Fávaro lembra que o investimento valia a pena quando o preço pagava a conta, principalmente em razão dos problemas vividos pelo Rio Grande do Sul e Estados Unidos nos últimos anos. Com os estoques regularizados e com a superprodução de Mato Grosso, o preço caiu. ?O que se espera para esta segunda safra são dois tipos de plantio: um com alta tecnologia e outro com baixa tecnologia. A produção de milho será menor, tanto por conta da redução de área quanto pela redução de tecnologia?. Outros itens que também tem deixado a classe produtora aflita são as pragas que atacam as lavouras e a qualidade das sementes vendidas aos produtores. Além dos atrasos, há situações de entrega de sementes erradas e com problemas na germinação.?Existem empresas que venderam antecipado há seis ou oito meses ao produtor e ele aguarda chegar a variedade pedida, mas a empresa manda outra, justificando problemas?, lembrou Fávaro. Para piorar, o preço da semente praticamente triplicou de preço nos últimos dois anos. ?Se você começa sua lavoura com falta de plantas por metro, não tem como ter uma boa safra?. “

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