MS: Chuva recupera umidade de solo e anima sojicultores
A chuva acumulada em janeiro e fevereiro de 2013 na região de Dourados foi de 226 milímetros até a última sexta-feira (21). Essa quantidade de água possibilitou a recuperação da umidade do solo que vinha sofrendo com uma falta regular de precipitações contínuas desde julho de 2012, avaliou na quinta-feira (21) o setor técnico da Embrapa Agropecuária Oeste. A média anual de chuvas para esses dois meses na região é de 307 milímetros, ou seja, existe uma defasagem de 88,2 mm de chuva que podem ocorrer ainda nos próximos seis dias de fevereiro. Os dados o revelam que em janeiro o valor médio esperado de chuvas era de 165 mm e o valor ocorrido de chuvas foi de apenas 77 mm — 46% abaixo do esperado para o mês.Mas, até a quinta-feira (21) já choveu de 176,9 mm, acima da média histórica mensal de 141,7 mm. O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Carlos Ricardo Fietz, explicou que desde o dia 13 de fevereiro, quando choveu cerca de 50 mm houve uma recuperação da umidade do solo na região de Dourados, o que não acontecia há pelo menos seis meses. ?As chuvas de fevereiro, que ocorreram até a sexta-feira (22), elevaram a umidade do solo para condições ideais e que permanecem até o momento?, disse Fietz. Já o pesquisador Rodrigo Arroyo Garcia, as chuvas de fevereiro, beneficiaram os produtores que já colheram a soja e plantaram a safrinha. ?Os atuais índices de umidade do solo são favoráveis para o desenvolvimento inicial da cultura do milho. Porém, quem ainda tem soja na fase da colheita pode enfrentar dificuldades, tanto por inicio da deterioração dos grãos nas plantas quanto às operações das colhedoras, que aumenta o risco de compactação do solo quando feito sob condições de umidade inadequada?, alertou Arroyo.