BASF mostra as principais características do cultivo de soja no Brasil e na Argentina na safra 2016/2017
Brasil deve ter uma produção recorde nesta safra: 113 milhões de toneladasO Brasil e a Argentina aparecem na lista dos maiores produtores de soja do mundo, em segundo e terceiro lugares respectivamente, perdendo somente para os Estados Unidos.Na safra 2016/2017, a Argentina estima uma produção de 56,5 milhões de toneladas, 500 mil toneladas a mais se comparada à safra passada. O Brasil deve ter uma produção recorde nesta safra: 113 milhões de toneladas, um aumento de mais de 18% em relação ao ciclo anterior.Época de plantio:No Brasil, se o clima for favorável, o plantio começa em setembro, principalmente pela região centro-oeste, maior produtora do grão. No entanto, os produtores devem respeitar o vazio sanitário, uma estratégia para evitar que o fungo da ferrugem-asiática permaneça vivo na entressafra. Em um período que varia de 60 a 90 dias não se deve semear ou manter plantas vivas de soja no campo. Onze estados brasileiros e o Distrito Federal adotaram essa medida. O vazio sanitário auxilia na interrupção do ciclo do fungo causador da doença durante a entressafra.Na Argentina, existem duas datas de plantio: a soja de primeira acontece entre setembro e novembro e geralmente o rendimento é maior. A soja de segunda é semeada com variedades de ciclo curto entre dezembro e janeiro. Nesse período, o plantio acontece logo após a colheita do trigo ou cevada. Apesar do rendimento da soja de segunda ser menor, o produtor consegue fazer dois cultivos ao ano. No país vizinho não existe vazio sanitário, pois a incidência de ferrugem-asiática é menor se comparada ao do Brasil.Área plantada:No Brasil, a área plantada com soja na safra 2016/2017 ultrapassou os 33 milhões de hectares, um aumento de 1,8% em relação à safra anterior. Na argentina, a safra que ainda está sendo colhida foi semeada em um pouco mais de 19 milhões de hectares, uma pequena queda em relação à safra 2015/2016 quando 20 milhões de hectares foram plantados com soja. Assim como acontece no Brasil, a oleaginosa é a mais importante em termos de área semeada.Se a área plantada não aumentou tanto, o rendimento da soja brasileira deverá ser recorde no Brasil: 55 sacas por hectare. A estimativa inicial de incidência do La Niña perdeu força no decorrer da safra e o clima foi favorável para o desenvolvimento do cultivo.Já na Argentina a produtividade pode ser impactada devido ao excesso de chuva no sul de Santa Fé e ao norte de Buenos Aires. A soja de primeira está com mais de 92% colhida e deve ter um rendimento médio de 63 sacas por hectare. Quem plantou a soja de segunda enfrenta dificuldades para colher, principalmente na região norte de Buenos Aires, com áreas que apresentam excesso de umidade. A soja de segunda que está com mais de 70% da área colhida deve apresentar um rendimento em torno de 50 sacas por hectare.No Brasil, a ocorrência de doenças é geralmente mais frequente. Isso está diretamente relacionado ao clima tropical que traz mais umidade para as lavouras. A ferrugem-asiática é considerada a principal doença da soja. Segundo o consórcio Antiferrugem da Embrapa, foram identificados 415 focos da doença, 16 ocorrências a mais que na safra anterior. A BASF recomenda que o controle seja feito de forma preventiva e com a utilização de fungicidas que apresentem diferentes modos de ação.Já na Argentina o clima é temperado, mais parecido com o dos Estados Unidos. O principal desafio do produtor de soja na Argentina é com o manejo de plantas daninhas. Atenta a essa necessidade, a BASF desenvolveu o Programa Experto en Malezas que indica o manejo correto para cada região produtora. Com um portfolio completo de herbicidas, a BASF oferece soluções para o controle em pré-plantio das principais plantas infestantes de folha larga como Amaranthus e Conyza e também para o controle de gramíneas.No Brasil, a estimativa é que a área plantada de soja na próxima safra tenha um aumento de 3% em relação ao ciclo anterior. O plantio que começa em setembro deve ocupar mais de 35 milhões de hectares. A previsão inicial é de uma produção de mais de 110 milhões de toneladas na safra 2017/2018. Na Argentina, a estimativa é que a soja ocupe 19,6 milhões de hectares. A produção deve ficar em 54,8 milhões de toneladas.Fonte: AGROLINK